A vida tomou ritmo. Neste último mês a poeira baixou um pouco e passei a sentir mais o dia a dia daqui, a observar mais o ambiente e o comportamento das pessoas. E também a sentir mais minhas próprias reações e sentimentos nestas novas terras. Neste tempo, por cerca de umas duas semanas, invoquei com a questão da língua. Ir ao supermercado comprar sabão para roupas, ou tomar um ônibus para um lugar novo passaram a custar uma energia além do normal! Você não entende o que está escrito nos rótulos, não tem certeza do que está comendo, não consegue diferenciar os produtos de limpeza, não tem idéia do que os sinais ou placas querem dizer, e além disso, em Maastricht nem todo mundo na rua consegue falar em inglês com você. Por sinal, nem em holandês os próprios holandeses das outras províncias conseguem se comunicar bem com o pessoal local. Maastricht é a capital da província de Limburg, sul da Holanda, e aqui eles têm o dialeto deles. Aliás, situação que acontece em outras partes da Holanda, os habitantes de certas regiões fazem questão de falar seu dialeto e de não fazer muito esforço em falar holandês. Pode? Um país tão pequenino ter tanta heterogeneidade de linguagem. Fico pensando no Brasil, tão grandão, e todo mundo se entende de norte a sul. Mas apesar deste período de mal estar, de às vezes me sentir num filme mudo sem legenda, eu acho o idioma holandês muito bonito, e aos poucos sinto que estou começando a entender alguns fragmentos de conversas, e fazendo algumas conexões aqui e ali. Eu realmente não vejo a hora de iniciar um curso, aprender as estruturas básicas e começar a me arriscar com os nativos – mas só com os de Amsterdam!! ;-)
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5 comentários:
Nossa, às vezes em francês já é difícil destinguir detergente de desinfetante...que fará em holandês! Adorei o post Cris!! Muitas saudades!! beijos
PERSIL em francês e salsa!!!!!
Que bagunça!!! Sei como é, no início depois de alguns minutos de gastar uma energia louca tentando entender, a gente acaba desligando. Aconteceu comigo nos primórdios do francês.
Ânimo que depois fica mais fácil.
Um beijo enorme! Saudades!
Nossa! Você me fez recordar do meu perídodo em Haia quando fui comprar um creme de leite no supermercado para fazer uma receita. Foi um sufoco! Descobri que o creme de leite ficava junto com os iogurtes, leites achocolatado e não era numa lata, era num pote de plástico tipo requeijão mesmo! Ainda bem que o carinha do supermercado - um imigrante - foi super paciente e persistente para conseguir descobrir o que eu queria. Hahaha! Beijos, Gabi.
Sei bem o que é isso... No meu período nigeriano, pegava embalagens em árabe, alemão... O bom é que era essa minha desculpa para os pratos não saírem assim, como eu imaginava :-) A culpa era sempre dos ingredientes!
Muitas saudades!!! Esqueceu da família carioca é??
Bjão!
Beth
gostei do seu blog pois me fez recondar minha primeira vez no surpemercado da holanda foi fazer aalgumas comprinhas e não levei sacola e estava de bicicleta e como falar pra pedir a sacola que aqui não te dar ao compra você tem que leva de casa ou compra minha sorte que eu falava um pouquinho ingles
então perguntei em ingles gostaria de uma sacola pois estou de bicicleta e não tenho onde leva a mulher respondeu então você tem que compra uma sacola eu fique sem ação na hora e o caixa com uma fila enorme eu pensando no brazil não se compra se ganha ,aqui tem que pagar por uma sacola então eu falei ok não problema ,custava 20centavos em euros ,então agora sempre ando com uma sacolinha na bolsa mas nas lojas te dão sacolas e no surpemecandos não isso que não entendo mas confesso ate hoje eu me esqueço as vez de leva sacola pro surpemercado beijos querida amei seu blog !!
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